
Manter os pneus do carro em bom estado é crucial para aumentar sua segurança ao dirigir, melhorar a estabilidade do veículo e evitar multas. O artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro estabelece normas para a boa conservação desses itens. No entanto, realizar o rodízio de pneus pode ser complicado, já que nem todos os carros são iguais, assim como os componentes que os acompanham.
Para ajudar você, neste post, vamos mostrar algumas formas de realizar o rodízio de pneus e seus benefícios, de modo que você possa prolongar a vida útil das peças e garantir uma condução segura.
Qual a finalidade do rodízio de pneus?
Independentemente da qualidade dos pneus que você adquiriu, em algum momento será necessário fazer o rodízio. Essa prática ajuda a prolongar a vida útil do componente e garantir uma condução mais segura. O rodízio de pneus não significa necessariamente substituir o pneu por um novo, mas sim alterar o local e a posição original em que o item está montado desde a fábrica.
Os pneus dianteiros e traseiros se desgastam de maneira diferente, o que requer um tratamento especial para cada um. As peças frontais suportam a maior parte do peso do veículo, desgastando-se mais rapidamente que as traseiras.
O rodízio garante um desgaste mais uniforme dos componentes. Caso essa prática não seja adotada, será necessário trocar os pneus integralmente antes do previsto, aumentando os custos. Além disso, essa prática é essencial para garantir maior estabilidade ao dirigir.
A troca definitiva do pneu só deve ocorrer em último caso, quando a peça está muito desgastada. Temos um post específico sobre o que considerar na hora de fazer a substituição completa.
Como realizar o rodízio de pneus?
Verifique o manual do proprietário, pois não é incomum que o rodízio de pneus esteja descrito lá, com os respectivos períodos de troca. Se o documento não contiver essa informação ou você não o tiver em mãos, uma dica é realizar o procedimento a cada cinco a dez mil quilômetros rodados.
Independentemente disso, você deve levar em conta algumas características dos pneus, sendo uma delas o modelo de cada pneu.
Pneus convencionais
Se os pneus do carro forem do modelo convencional (também conhecidos como simétricos bidirecionais), o rodízio recomendado é o em X. Nesse modelo, a roda dianteira direita vai para a traseira esquerda, e a traseira direita vai para a dianteira esquerda, formando um X.
Esse rodízio em X também deve ser aplicado a carros com tração 4×4, garantindo um desgaste uniforme, pois todos os pneus trocam de lado e de eixo.
Realize o alinhamento
Esse é um detalhe que muitos proprietários de automóveis tendem a esquecer, comprometendo o resultado do rodízio. Sempre que as rodas forem trocadas de lugar, é fundamental refazer o alinhamento.
Balanceie as rodas
Aproveite o momento do rodízio para balancear as rodas, garantindo que a estabilidade e a segurança não sejam comprometidas.
Calibre os pneus semanalmente
A calibragem é importante antes, durante e após o rodízio. Sempre que realizar o rodízio ou trocar um pneu, faça o alinhamento, balanceamento e calibre a pressão.
Para aumentar a vida útil dos pneus, a calibragem deve ser feita regularmente, preferencialmente semanalmente ou, no máximo, a cada 15 dias.
Mantenha a regularidade
É muito importante seguir os prazos indicados pelo manual do proprietário ou pela oficina mecânica de confiança para manter a regularidade das trocas.
Em alguns veículos, é indicado incluir o estepe no rodízio, garantindo que o pneu não se deteriore por falta de uso.
Como vimos neste artigo, o rodízio de pneus é importante por vários motivos: aumento da vida útil dos pneus, maior segurança para o motorista, melhor estabilidade na condução, entre outros. Cada tipo de pneu exige uma troca específica, por isso é essencial estar atento às características de cada um.